segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Formas de organização social



A ORGANIZAÇÃO SOCIAL

É objectivo deste “blog” lançar ideias para discussão, que possam receber feedback directo de quem venha a tomar conhecimento das mesmas, em matérias que interessem às empresas, isto é nos campos da gestão e da economia. Assim, não se pretende fazer aqui apresentações académicas e profundamente justificadas, mas sim lançar ideias para a discussão, mesmo que pouco fundamentadas ou teorizadas, mas que sirvam como mote para o desenvolvimento da mesma discussão que se pretende a mais inter-activa possível.

Neste contexto, decidimos iniciar este ciclo de “posts” sobre o contexto mais macro possível que afecta a nossa sociedade: a forma como nos organizamos em sociedade.

Parece existir duas forças que afectam primordialmente a nossa estrutura societária: o poder e a riqueza.

O poder é algo que se exerce assim que dois indivíduos de juntam para uma qualquer empresa ou actividade. Assim, desde o início da nossa existência, á semelhança de outros animais, a sociedade humana estabeleceu hierarquias e níveis de poder, o que se veio a propagar pelas formas organizacionais que a mesma sociedade (humana) veio posteriormente a desenvolver: clãs, tribos, cidades estado, estados e nações.

O poder desde o início das mais primitivas forma da nossa sociedade teve sempre a tendência a se concentrar num indivíduo ou num número reduzido de indivíduos (elites) que o exerceram sobre os restantes de formas mais ou menos violentas. A revolução francesa é ainda a mais conhecida e maior manifestação de ruptura com tal paradigma (não que a mesma não se tenha manifestado ela própria também de uma violência extrema).

Podemos assim dizer que o poder pode ser mais ou menos dividido entre os elementos de uma dada estrutura social, variando da utópica extremamente dividida (a quase ausência de poder) até à concentração de todo o poder num só indivíduo (a ditadura absoluta).

O poder pode ter carácter político, religioso ou outro (não é nosso objectivo dissecar este assunto aqui) e é essencialmente exercido (formas de poder) por quem pode “dar”, por quem pode “retirar” ou por quem tem muito e único “conhecimento”.

A outra força é a riqueza. Esta assume-se nas formas (tangíveis e intangíveis): monetária (dinheiro e outros meios e bens de valor); imobiliária (terra e edifícios); conhecimento (conhecimentos científicos, patentes, etc.) e outras (marcas, redes de influência, etc.).

A riqueza pode ser mais ou menos dividida pelos membros de uma certa estrutura social quando delimitada to espaço terrestre, desde a concentração totalitária da riqueza até divisão comunitária da mesma.

Utilizando as duas variáveis poderemos construir uma matriz conforme seguinte:

A forma organizacional de uma dada sociedade terá impactos diferentes nos elementos que constituem a mesma, na medida em que se colocam várias questões que poderão obter diferentes respostas, como:
- Onde será mais fácil ter iniciativa privada?
- Onde será mais recompensado o esforço individual?
- Onde poderão os indivíduos acumular mais riqueza?
- Onde serão os indivíduos mais livres de dirigirem as suas vidas?
- Onde terão os indivíduos mais apoio e suporte dos restantes?
- Onde será mais fácil viver?
- Onde será mais agradável viver?

Como poderão estes tipos de organização social afectar a sua empresa? Em que tipo de organização social estamos inseridos? Estas e outras questões, para as quais gostaríamos de ver a sua resposta, são de maior importância para se compreender um negócio.

Manuel Teles Fernandes

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Bem vindos ao Blog oficial da Gestão Total

Caros cibernautas

Este é um espaço livre para discussão de assuntos relacionados com a gestão de empresas e a economia em geral.

Iremos periodicamente publicar artigos neste blog que esperamos que suscitem comentários dos leitores. Mas contamos também que sejam os próprios leitores a publicarem mensagens originais para que possam ser comentadas por nós e pelos restantes leitores.

A participação de todos é crucial. Torne-se relevante para este espaço de discussão.

Os meus melhores cumprimentos
M. Teles Fernandes
(CEO)